CONSULTÓRIO PSICOTERAPIA
CRISTINA RODRIGUES

Começar um processo terapêutico pode ser uma decisão difícil. Pode ter receio de não saber o que dizer, de não saber o que o terapeuta pensará sobre si ou de não conseguir conter a emoção e o choro. O que o leva a iniciar uma psicoterapia pode ter diferentes naturezas. Por exemplo, poderá sentir ansiedade, tristeza e isolamento, dificuldades em relacionar-se com os outros, ou até, querer desenvolver o seu autoconhecimento. 

 

Nas sessões são abordados estados de humor, sentimentos, pensamentos e comportamentos, assim como a forma como se vê a si mesmo, os outros e o mundo. Também há espaço para pensar nas questões que mais nos afligem enquanto seres humanos: o amor, as relações, o sofrimento e a finitude. O processo psicoterapêutico é colaborativo e dinâmico, assim, irá com o terapeuta dar significado às suas experiências, elaborando uma nova narrativa para a sua vida.   

 

Todos nós encontramos mecanismos para mitigar a dor psíquica, o vazio interno, ou para evitar pensar ou sentir algo difícil. Talvez tenha aprendido a guardar tudo para si, com medo de ser um peso para os outros, ou talvez tenha-se dedicado em demasia ao trabalho por não se sentir suficiente ou valorizado na relação com os outros. A nossa história não nos condena, mas condiciona muito.

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Libertamo-nos do que nos prende, na medida em que construímos o nosso valor pessoal, enfrentamos o que nos atormenta e formamos novos sentidos.

Neste processo, estabelecemos uma relação terapêutica, de afeto e cuidado, onde há espaço para sentir e ser vulnerável.

 

É uma viagem interna que não terá de percorrer sozinho/a.